Descubra como usar adubo para plantas corretamente! Aprenda sobre tipos de adubos, quando aplicar e como identificar sinais de deficiência ou excesso para manter suas plantinhas sempre saudáveis.

Já se pegou olhando para aquela sua plantinha murcha no canto da sala, perguntando-se o que poderia estar faltando?
Água você já deu, luz solar também não falta, mas mesmo assim ela parece desanimada, sem aquele vigor que tinha quando chegou em casa.
Pois é, meu amigo jardineiro, talvez o que esteja faltando seja um bom e velho adubo! Assim como nós precisamos de uma alimentação balanceada para ficar saudáveis, nossas verdinhas também precisam de nutrientes para crescer fortes e bonitas.
A adubação é um dos maiores mistérios para quem está começando a se aventurar no mundo das plantas.
Afinal, existem tantos tipos, marcas e recomendações que fica difícil saber por onde começar. Mas não se preocupe!
Neste artigo, vamos descomplicar esse assunto e mostrar como o adubo pode transformar suas plantinhas em verdadeiras estrelas do seu jardim ou apartamento.
Vamos entender o que é adubo, quais os tipos disponíveis, como aplicar corretamente e como identificar quando sua planta está pedindo por nutrientes. Pronto para dar aquele up nas suas pequenas? Então vamos lá!
O Que é Adubo e Por Que Suas Plantas Precisam Dele
Imagine o adubo como uma vitamina poderosa para suas plantas. Ele fornece os nutrientes essenciais que nem sempre estão disponíveis no solo ou substrato em quantidade suficiente.
Mas por que exatamente suas plantinhas precisam desse reforço nutricional? Vamos entender melhor!
Nutrientes Essenciais para as Plantas
Assim como nós precisamos de proteínas, carboidratos e vitaminas, nossas plantas também têm sua própria “pirâmide alimentar”.
Os nutrientes das plantas são divididos em dois grupos principais:
- Macronutrientes: Aqueles que as plantas precisam em maior quantidade
- Micronutrientes: Necessários em pequenas doses, mas igualmente importantes
Os macronutrientes principais são o famoso trio NPK:
- Nitrogênio (N): Responsável pelo crescimento das folhas e caules, deixando sua planta verdinha e viçosa. Já pensou por que algumas plantas ficam com aquelas folhas amareladas? Muitas vezes é falta de nitrogênio!
- Fósforo (P): O nutriente das raízes e flores, fundamental para uma boa floração e frutificação.
- Potássio (K): O nutriente da resistência, ajudando suas plantas a enfrentar períodos de seca, frio e até mesmo o ataque de pragas.
Além desses três, existem outros nutrientes importantes como cálcio, magnésio e enxofre, que ajudam no desenvolvimento geral da planta.
E não podemos esquecer dos micronutrientes como ferro, zinco e manganês, que mesmo em pequenas quantidades, fazem toda a diferença na saúde das suas verdinhas.
Você já reparou como as plantas absorvem esses nutrientes? É um processo fascinante!
As raízes funcionam como pequenas “bocas” que sugam os nutrientes dissolvidos na água do solo. Por isso, a adubação sempre funciona melhor quando o solo está úmido – assim os nutrientes podem se dissolver e serem facilmente absorvidos pelas raízes das suas plantinhas.

Sinais de Que Sua Planta Precisa de Adubo
Suas plantas são verdadeiras comunicadoras e estão sempre mandando sinais sobre o que precisam. O problema é que muitas vezes não sabemos interpretar esses sinais!
Quando uma planta está precisando de adubo, ela começa a dar alguns avisos bem claros:
- Crescimento lento: Aquela plantinha que você comprou há meses e parece que não saiu do lugar provavelmente está pedindo por nutrientes.
- Folhas amareladas: Especialmente começando pelas folhas mais velhas (as de baixo). Isso acontece porque a planta está “canibalizando” os nutrientes das folhas mais velhas para manter as novas.
- Flores pequenas ou escassas: Podem indicar falta de nutrientes, especialmente fósforo.
- Bordas das folhas secas ou marrons: Pode ser um sinal de deficiência de potássio.
- Caules finos e fracos: Que não conseguem sustentar o peso da planta.
- Folhas novas deformadas: Um grito de socorro por mais nutrientes.
Você já percebeu algum desses sinais nas suas plantinhas? Se sim, está na hora de pensar em uma boa adubação!
Tipos de Adubo: Qual o Melhor para Suas Plantinhas?
Agora que você já sabe que suas plantas precisam de nutrientes extras, surge a grande questão: qual tipo de adubo escolher?
É como entrar em um restaurante com um cardápio enorme – a variedade pode ser intimidadora! Mas não se preocupe, vamos simplificar essa escolha para você.
Adubos Orgânicos: Naturais e Sustentáveis
Os adubos orgânicos são como aquela comida caseira da vovó: natural, nutritiva e cheia de amor!
Eles são feitos a partir de materiais de origem animal ou vegetal e liberam os nutrientes lentamente no solo, alimentando suas plantas por mais tempo.
Principais tipos de adubos orgânicos:
- Húmus de minhoca: Um verdadeiro queridinho entre os jardineiros. Rico em nutrientes e cheio de microorganismos benéficos, ele melhora a estrutura do solo e ainda ajuda a reter umidade. É como dar um spa completo para suas plantas!

- Compostagem caseira: Aquelas cascas de frutas e restos de verduras que iriam para o lixo podem se transformar em um adubo rico e gratuito. É bom para suas plantas e para o planeta!

- Esterco curtido: De vaca, cavalo ou galinha, cada um com suas particularidades.

- Farinha de ossos: Rica em fósforo, excelente para estimular floração.

- Torta de mamona: Libera nutrientes gradualmente.

- Borra de café: Que muita gente já tem em casa, rica em nitrogênio.

Se você mora em apartamento, não se preocupe – existem composteiras compactas que não ocupam muito espaço e não produzem mau cheiro.
Vantagens dos adubos orgânicos:
- Melhoram a estrutura do solo
- Aumentam a capacidade de retenção de água
- Estimulam a vida microbiana benéfica
- Liberam nutrientes gradualmente, reduzindo o risco de “queimar” suas plantas
Desvantagem? Eles geralmente são mais lentos para mostrar resultados e podem não ter uma concentração tão alta de nutrientes específicos.
Adubos Químicos: Entendendo o NPK
Os adubos químicos (ou minerais) são como aquela vitamina concentrada que tomamos quando precisamos de um boost rápido de energia.
Eles são formulados em laboratório para fornecer nutrientes específicos em concentrações exatas.
Como ler a embalagem de um adubo químico:
Quando você olha para um pacote de adubo químico, vai encontrar três números, como 10-10-10 ou 4-14-8. Esses números representam a porcentagem de NPK presente na fórmula:
- Primeiro número: % de Nitrogênio (N)
- Segundo número: % de Fósforo (P)
- Terceiro número: % de Potássio (K)
Por exemplo, um adubo 10-10-10 contém 10% de nitrogênio, 10% de fósforo e 10% de potássio. Simples, não é?
Como escolher a fórmula certa:
- Para plantas em fase de crescimento vegetativo (produzindo folhas e caules): adubo com maior concentração de nitrogênio (primeiro número mais alto)
- Para plantas em fase de floração ou frutificação: adubo com mais fósforo (segundo número mais alto)
- Para fortalecer plantas contra estresses: adubo com mais potássio (terceiro número mais alto)
Vantagens dos adubos químicos:
- Agem rapidamente
- Fornecem nutrientes em concentrações precisas
- Ótimos para corrigir deficiências específicas
Desvantagem? Se usados incorretamente, podem “queimar” as raízes das plantas e não melhoram a estrutura do solo a longo prazo.
Você já se perguntou qual seria o melhor para suas plantinhas?
Na verdade, muitos jardineiros experientes combinam os dois tipos: usam adubos orgânicos como base para melhorar o solo e adubos químicos como complemento quando precisam de resultados mais rápidos ou específicos.
É como ter uma alimentação saudável no dia a dia, mas tomar um suplemento vitamínico quando necessário!
Como Adubar Corretamente Sem Prejudicar Suas Plantas
Agora que você já conhece os tipos de adubo, vamos à parte prática: como aplicá-los sem correr o risco de prejudicar suas queridas plantinhas?
Afinal, quando se trata de adubação, aquele velho ditado é verdadeiro: “nem de menos, nem demais – a medida certa é o que satisfaz”.
Frequência Ideal de Adubação
Uma das perguntas mais comuns entre os jardineiros iniciantes é: “Com que frequência devo adubar minhas plantas?”.
A resposta não é tão simples quanto gostaríamos, pois depende de vários fatores, mas vamos tentar simplificar.
Guia de frequência por estação:
- Primavera e verão: Quando as plantas estão em pleno crescimento, elas precisam de mais nutrientes. Nessas épocas, você pode adubar suas plantas a cada 15-30 dias, dependendo do tipo de adubo.
- Outono e inverno: Quando o metabolismo das plantas desacelera, a frequência pode ser reduzida para uma vez a cada 2-3 meses, ou até mesmo suspensa em regiões muito frias.
Diferenças entre plantas de interior e exterior:
- Plantas de interior: Geralmente precisam de adubações mais frequentes, pois estão confinadas em vasos com quantidade limitada de substrato.
- Exemplos de plantas de interior: Palmeira Areca bambu, Philodendro Xanadu, Comigo-Ninguém-Pode

- Plantas de exterior: Especialmente aquelas plantadas diretamente no solo, podem ter acesso a mais nutrientes naturalmente e, portanto, precisam de menos adubações suplementares.
- Exemplos de plantas de exterior: Helicônia-Papagaio, Planta Hera, Rabo de Macaco.

Uma dica valiosa é observar o ciclo de crescimento da sua planta. Muitas espécies têm períodos de crescimento ativo seguidos por períodos de descanso.
O ideal é concentrar as adubações durante os períodos de crescimento ativo e reduzir ou suspender durante os períodos de descanso. Sua samambaia está brotando folhas novas? É um ótimo momento para adubar!
Atenção especial: Plantas recém-transplantadas ou repotadas geralmente não precisam de adubo imediatamente, pois o substrato novo já contém nutrientes. Espere pelo menos um mês antes da primeira adubação.
Técnicas de Aplicação para Diferentes Tipos de Plantas
Tão importante quanto saber quando adubar é saber como aplicar o adubo corretamente. A técnica varia de acordo com o tipo de planta e o ambiente em que ela está.
Passo a passo para adubar plantas em vasos:
- Escolha o momento certo: Prefira dias amenos, evitando horários de sol forte.
- Verifique a umidade: O substrato deve estar levemente úmido, nunca seco.
- Escolha o método:
- Método 1 – Incorporação ao substrato:
- Espalhe o adubo na superfície do vaso
- Misture levemente com os primeiros centímetros de substrato
- Tome cuidado para não danificar as raízes
- Regue levemente após a aplicação
- Método 2 – Diluição na água de rega:
- Regue primeiro a planta com água pura
- Prepare a solução conforme instruções do fabricante
- Aplique a solução nutritiva até que comece a sair pelos furos de drenagem
- Evite molhar as folhas com a solução
- Observe a reação: Nos dias seguintes, observe se a planta apresenta alguma reação negativa.
Passo a passo para adubar plantas no jardim:
- Prepare o solo: Remova ervas daninhas e afrouxe levemente a superfície.
- Aplique o adubo: Espalhe em volta das plantas, mantendo uma distância de cerca de 5-10 cm do caule, na área conhecida como “zona da raiz”.
- Incorpore ao solo: Misture levemente o adubo com os primeiros centímetros de solo.
- Regue abundantemente: Isso ajuda na dissolução e absorção dos nutrientes.
Dicas para plantas específicas:
- Orquídeas: Preferem adubos mais diluídos e aplicados com mais frequência – o famoso “adubar pouco, mas adubar sempre”.
- Suculentas e cactos: Precisam de adubações menos frequentes e com fórmulas específicas, geralmente com menos nitrogênio e mais fósforo e potássio.
- Plantas aquáticas: Existem adubos específicos em forma de tabletes que são colocados diretamente no substrato do fundo do lago ou aquário.
Você já experimentou diferentes técnicas de adubação? Às vezes, encontrar o método perfeito para cada uma das suas plantas é uma questão de tentativa e erro, observação e ajustes.
Não tenha medo de experimentar, sempre com cautela e observando a reação das suas verdinhas!
Erros Comuns na Adubação e Como Evitá-los
Mesmo com as melhores intenções, é fácil cometer erros na hora de adubar nossas plantas.
Afinal, como diz aquele ditado popular, “o excesso de amor mata” – e no caso das plantas, o excesso de adubo também! Vamos conhecer os erros mais comuns e aprender a evitá-los.
Sinais de Excesso de Adubo
Assim como a falta de nutrientes, o excesso também causa problemas sérios para nossas plantinhas. E acredite, é muito mais comum exagerar na dose do que aplicar de menos!
Os sinais de excesso de adubo são bem característicos e, uma vez que você aprende a identificá-los, nunca mais vai confundi-los.
Como identificar o excesso de adubo:
- Queima por fertilizante: As pontas e bordas das folhas começam a ficar marrons e secas, como se tivessem sido queimadas.
- Crosta esbranquiçada: Acúmulo de sais na superfície do substrato. Se você notar isso no seu vaso, é um alerta vermelho!
- Raízes escurecidas: Ficando moles e com odor desagradável – um claro sinal de que estão apodrecendo.
- Crescimento excessivo e frágil: Caules alongados e fracos, folhagem exuberante mas sem sustentação.
- Queda repentina de folhas: Mesmo as folhas que parecem saudáveis.
Curiosamente, alguns sintomas de excesso de adubo são parecidos com os de falta d’água, levando muitos jardineiros a regar mais, o que só piora o problema.
Por isso, é importante observar o conjunto de sinais e o histórico recente de cuidados com a planta.
Passo a passo para recuperar uma planta com excesso de adubo:
- Lavagem do substrato:
- Coloque o vaso sob água corrente por alguns minutos
- Permita que a água escorra livremente pelos furos de drenagem
- Repita esse processo 2-3 vezes, com intervalos de alguns minutos entre cada lavagem
- Para casos mais graves:
- Remova a planta do vaso com cuidado
- Lave as raízes delicadamente para remover o excesso de sais
- Corte as raízes e folhas muito danificadas
- Replante em substrato novo
- Mantenha a planta em local protegido até que se recupere
- Período de recuperação:
- Dê um tempo na adubação! Sua planta precisa se recuperar
- Espere pelo menos 2-3 meses antes de voltar a adubar
- Quando retomar, use metade da dose recomendada inicialmente
Quando Não Adubar Suas Plantas
Existem situações em que, mesmo que pareça contraditório, o melhor a fazer é não adubar suas plantas. Conhecer esses momentos pode salvar suas verdinhas de problemas sérios!
Situações em que você deve evitar a adubação:
- Durante períodos de estresse: Calor extremo, frio intenso ou após um ataque de pragas. As plantas estão focadas em sobreviver, não em crescer.
- Plantas doentes: Especialmente se a doença for causada por fungos ou bactérias. O nitrogênio presente nos adubos pode estimular o crescimento desses patógenos.
- Plantas sensíveis a certos tipos de adubo: Como azaleias e rododendros, que não toleram bem adubos alcalinos.
- Durante a dormência da planta: Muitas espécies têm um período natural de descanso, geralmente no inverno, quando seu metabolismo desacelera drasticamente.
- Substrato seco: Nunca adube plantas com o substrato seco. O adubo precisa ser diluído para ser absorvido pelas raízes.
Você já cometeu algum desses erros? Não se sinta mal – todos nós, jardineiros, aprendemos com nossos equívocos.
O importante é observar nossas plantas com carinho e atenção, aprendendo a interpretar seus sinais e ajustando nossos cuidados de acordo.
Tabela: Problemas e Soluções na Adubação
Para facilitar a identificação e solução dos problemas mais comuns relacionados à adubação, preparamos esta tabela prática. Guarde-a com carinho para consultas rápidas quando suas plantinhas precisarem de ajuda!
Problema | Sintomas | Solução |
---|---|---|
Deficiência de nitrogênio | Folhas amareladas, crescimento lento | Aplicar adubo rico em nitrogênio (N), como esterco de galinha ou fertilizante com alto N |
Deficiência de fósforo | Folhas roxas ou muito escuras, floração fraca | Usar adubo rico em fósforo (P), como farinha de ossos ou fertilizante com alto P |
Deficiência de potássio | Bordas das folhas queimadas, caules fracos | Aplicar adubo rico em potássio (K), como cinzas de madeira ou fertilizante com alto K |
Excesso de adubo | Folhas queimadas, raízes escurecidas | Lavar o substrato com água abundante, reduzir adubação por 2-3 meses |
Adubação em momento inadequado | Crescimento excessivo de folhagem, poucas flores | Ajustar tipo de adubo conforme fase da planta (crescimento ou floração) |
Esta tabela pode ser sua aliada nos momentos de dúvida. Lembre-se que a observação constante é a melhor ferramenta para manter suas plantas saudáveis!
Dicas Rápidas
- Sempre siga as instruções do fabricante quanto à dosagem do adubo – mais nem sempre é melhor!
- Adube preferencialmente pela manhã ou no final da tarde, evitando os horários mais quentes do dia.
- Após adubar, regue abundantemente para ajudar na dissolução e distribuição dos nutrientes.
- Mantenha um registro das adubações para não perder o controle da frequência.
- Plantas em vasos geralmente precisam de adubação mais frequente que plantas no solo.
- Prefira adubos específicos para cada tipo de planta quando possível (orquídeas, suculentas, etc.).
Conclusão
Chegamos ao fim da nossa conversa sobre adubação, e espero que agora você se sinta mais confiante para nutrir suas plantinhas da maneira correta!
Como vimos, o adubo é um elemento essencial para manter suas verdinhas saudáveis e exuberantes, mas precisa ser usado com conhecimento e moderação.
Lembre-se que cada planta é única, com necessidades específicas que podem variar conforme a espécie, idade, estação do ano e ambiente.
Não existe uma fórmula mágica que funcione para todas as plantas, mas com observação atenta e os conhecimentos que compartilhamos aqui, você já tem um excelente ponto de partida.
Experimente diferentes tipos de adubos – orgânicos e químicos – e observe como suas plantas respondem a cada um deles.
Com o tempo, você vai desenvolver uma intuição sobre o que cada uma das suas verdinhas precisa e quando precisa. É como conhecer bem um amigo – depois de um tempo, você já sabe do que ele gosta sem precisar perguntar!
A adubação correta é um ato de amor e cuidado com suas plantas. É dar a elas o que precisam para crescer fortes e bonitas, retribuindo toda a alegria e bem-estar que elas trazem para nossa vida.
Então, que tal começar hoje mesmo a colocar em prática o que aprendeu? Suas plantinhas agradecem!
E você, já teve alguma experiência interessante com adubação? Alguma técnica especial que deu super certo? Compartilhe nos comentários – adoraríamos conhecer suas histórias e dicas!
Perguntas Frequentes (FAQ)
Posso usar adubo caseiro nas minhas plantas? Como fazer?
Sim, você pode! Existem várias opções de adubos caseiros eficientes:
Borra de café: Rica em nitrogênio, pode ser espalhada diretamente no solo.
Cascas de banana: Secas e trituradas, fornecem potássio.
Água de arroz: Aquela que sobra depois de lavar o arroz, contém diversos nutrientes.
Compostagem caseira: Para fazer um adubo completo, experimente compostar:
Restos de frutas e verduras (exceto cítricos em excesso)
Cascas de ovos trituradas
Folhas secas
Evite: carnes, laticínios e alimentos cozidos
Qual a diferença entre adubo e substrato?
Embora muitas pessoas confundam, adubo e substrato têm funções diferentes:
Substrato: É o meio onde a planta cresce, oferecendo suporte físico, retenção de água e aeração para as raízes.
Adubo: É o “alimento” da planta, fornecendo os nutrientes necessários para seu desenvolvimento.
Um bom substrato pode conter alguns nutrientes inicialmente, mas com o tempo eles se esgotam, tornando necessária a adubação complementar.
É possível adubar plantas durante o inverno?
Depende da região onde você mora e das plantas que cultiva:
Regiões com invernos rigorosos: A maioria das plantas entra em dormência e reduz drasticamente seu metabolismo, não necessitando de adubação.
Regiões de clima mais ameno: Onde as plantas continuam crescendo durante o inverno, a adubação pode ser mantida, mas em frequência reduzida (cerca de metade da frequência normal) e com fórmulas menos concentradas em nitrogênio.
Plantas de interior: Geralmente podem receber adubação durante o inverno, mas em intervalos maiores.
Você pode gostar de:

Sou administrador de empresas, apaixonado por plantas e dono de floricultura onde cultivo histórias verdes todos os dias. Criei o Fofoca das Plantas para compartilhar dicas, curiosidades e tudo o que rola nos bastidores do mundo vegetal. Além das plantas, amo minha família e encontro nos esportes uma forma de recarregar as energias para seguir cultivando com alegria.